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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Rendimento Social de Indisposição

O governo (escrito com letra minúscula propositadamente), continua a gozar com a cara dos portugueses, principalmente daqueles que, como eu, são contribuintes. No fundo, somo-lo todos mas a uma parte da população a crise parece não afectar tão seriamente como à maioria. E não estou a falar dos ricos mas sim daqueles que de manhã à noite não fazem nenhum! Falo de todos os portugueses e portuguesas que não se preocupam, nem se querem preocupar com o facto do País estar mal ou bem. Para eles está sempre garantido o seu ao final do mês, ou a meio... não faço ideia - nunca o recebi!

Atenção, não estou a querer denegrir a imagem de quem recebe o agora apelidado de Rendimento Social de Inserção (antigo Rendimento Mínimo), apenas de uma parte desses "beneficiários". Bem sei que o que estou a dizer já há muito é falado, mas o que é certo é que não vejo progressos no sentido de acabar com a chulice a que todos os contribuintes estão sujeitos.

O que mais me incomoda são certos parasitas da sociedade (mais uma vez, não me referi aos políticos!) a vangloriarem-se por receberem um chequezito jeitoso todos os meses em troca de... nada!

Todos os que vivem honestamente do seu trabalho não conseguem ficar indiferentes quando se levantam de manhã cedo para a labuta e a meio da manhã, quando lá conseguem (os que conseguem) tirar 10 minutos para tomar um cafézinho no tasco da esquina e se deparam com a cena triste, mas real daquilo que se instalou no nosso país: de um lado o desempregado desesperado cujo subsídio não lhe chega para alimentar a família e a vasculhar os classificados do jornal à procura daquilo que cada vez mais parece utópico... um emprego; do outro lado vemos o mandrião. Aquele que todos os dias de manhã se senta no café a tomar o seu pequeno-almoço porque, não há problema, todos os meses chega a casa o cheque da segurança social!

É triste. É triste ver o meu País a afundar-se cada vez mais. É triste que não se consiga fazer nada para reverter esta situação. É triste que os apelos desesperados de grande parte da população sejam ignorados pelos pseudo-economistas que governam o País. É triste que caso haja eleições antecipadas o mesmo erro se cometa novamente....

Estou triste...

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